26/01/10

2.Guião

2.1 O argumento documental e de ficção
O guião é elaborado através das diferentes fases, a que passo a enumerar. Acontece por vezes que alguma destas fases seja anulada; outras vezes, pode suceder também que se façam várias tentativa em apenas uma delas.
Para cada uma das fases, faz-se arbitrariamente menção a um certo número de páginas, claro que estes números devem ser apenas tomados como orientação e não como regra geral.




2.2 A adaptação literária
Trata-se de uma exposição mais vasta do tema, semelhante à forma de um conto. Quando for necessário o diálogo para que progrida o entrecho ou para dar a conhecer facetas de uma determinada personagem, o texto é mencionado entre aspas, como na literatura, e não se separa, como acontece na peça de teatro ou no guião cinematográfico.



2.3 A sinopse
Trata-se de um breve resumo do assunto, o qual pode ser de grande utilidade quando se pretender vender a ideia a executivos ocupadíssimos.
Alguns autores têm alguma dificuldade em tentar resumir aquilo que não foi escrito na sua totalidade. Quando se trata de um guião adaptado de um romance ou de uma obra teatral, esta sinopse desempenha uma tarefa útil para o realizador, pois especifica uma linha selectiva da continuidade




2.4 O guião por cenas
Qualquer que seja o grau em que o realizador haja estado implicado nas cinco primeiras fases da preparação do guião, é fundamental e necessário que tenha consciência do papel decisivo que lhe compete desempenhar nesta etapa e nas subsequentes. Consiste basicamente em converter a sequência dialogada em algo bastante semelhante ao plano geral. A cenas principais são unidades de acção autónomas, um pouco como nas cenas de Shakespeare, mas, quanto à duração, esta poderá abrangir um par de segundos, 10 minutos, ou ainda mais.
Nesta fase, ainda não se dividem as cenas em grandes planos, planos longos, etc. O guião por cenas pode servir inicialmente como documento de trabalho para as fases iniciais de casting, concepção de produção, calendarização (desde que não tenha sido imposta previamente), e na orçamentação.




2.5 A planificação
A planificação dependerá exclusivamente do método de trabalho do realizador. É provável que alguns comecem por dividir cada cena em todos os planos concebíveis e cheguem assim à primeira tentativa do plano de montagem. Outros, simplesmente, dedicam-se a refinar e aperfeiçoar o guião por cenas ou sequências, sem o dividir em planos.



2.6 O guião técnico na rádio, Tv, no cinema e na internet
O guião técnico aparece, devido a pressões externas ou a novas «inspirações» da parte dos realizadores, pode haver várias versões finais. Mesmo quando já iniciou a filmagem, muitas vezes ainda se fazem modificações. Uma medida habitual consiste em tomar nota num papel de cor diferente das novas correcções que vão sendo feitas, o que conduz frequentemente a que os guiões se assemelhem a um arco-íris uma vez terminada a filmagem.

Tv e no cinema:
A primeira e mais evidente diferença é que na linguagem audiovisual toda a informação deve ser visível ou audível. A literatura, que a todo momento nos remete ao fluxo de consciência dos personagens, pode utilizar todas essas palavras. Mas não necessariamente precisa utilizar todas essas palavras, o que faz com que alguns textos sejam muito mais facilmente adaptáveis do que outros. Cada um de nós, leitor, imaginou a sua própria cena, o escritor nos informa apenas aquilo que ele julga ser necessário, o leitor imagina todo o resto.
Já os cineastas - e os roteiristas - precisam fazer grande parte do trabalho do leitor.
O cinema, como a música, é uma forma de expressão em que o tempo de apreensão das informações é definido exclusivamente pelo autor. Cada um de nós estabelece o próprio ritmo de leitura. Cada um de nós passa o tempo que quiser observando um quadro.
A ordem em que as informações são liberadas no cinema ou na literatura são inteiramente diferentes




Na rádio:
1. Existe desde o princípio uma preocupação especial, mas não exclusiva, com os temas ligados à rádio. Provavelmente por uma questão profissional e afectiva, mas também porque a rádio não tem merecido (nomeadamente em Portugal) uma discussão proporcional ao seu impacto na opinião pública;
2. O blogue pode alojar outras ferramentas que o servidor permita, como arquivos, mas também textos suplementares ou formas de melhorar/aproximar as relações com os leitores (por exemplo, agregadores);
3. O blogue não tem fotos nem imagens colocadas directamente (só as que resultarem das diferentes ligações), da mesma forma que não é um fotoblogue ou videoblogue; ocasionalmente pode incluir ligações para gravações áudio (dependendo da capacidade de as alojar), mas é um espaço de escritas;
4. O “A Rádio em Portugal” referencia, da blogosfera, uma lista de blogues que tendencialmente produzem textos sobre o mesmo âmbito;
5. Haverá sempre um endereço de correio electrónico, com resposta garantida; a resposta pode ser pública (editada no blogue) ou privada (respondida pela mesma via);
6. Só muito excepcionalmente, poderão ser manifestadas posições pessoais marginais ao objecto;



Na internet:
As redes são essenciais para ambientes com múltiplos computadores para que seja possível compartilhar recursos, controlar e distribuir acesso à informações e à Internet, viabilizando um mundo de facilidades que não existiriam sem elas, seja com ou sem fio.

Guia Técnico de Redes de Computadores introduzirá o leitor nos conhecimentos profissionais necessários para quem deseja trabalhar com redes de computadores ou montar sua própria rede, e seu conteúdo inclui:

- Como montar cabos de rede
- Como compartilhar uma mesma conexão de Internet entre vários computadores
- Como configurar uma rede com múltiplas estações de trabalho e servidores
- Como utilizar os principais recursos de rede do Windows Vista
- Como fazer uso das principais ferramentas do novo Windows Server 2008



24/01/10

1.A narração

1.1 A interpretação
A interpretação da narração é um processo de exteriorização, é uma atitude objectiva e baseada na sucessividade, onde relata acontecimentos reais ou fictícios que se sucedem no tempo. A narração tem por objectivo contar uma “história”, original e/ou vivida por personagens (individuais ou colectivas).



1.2 As estruturas narrativas
A estrutura da narrativa é constituída por três acções: Intriga, Acção principal e Acção secundária.
• Intriga: É um conjunto de acontecimentos que se sucedem, segundo uma casualidade, com vista a um desenlace. A intriga é uma acção fechada.
• Acção principal: A integra é um conjunto de sequências narrativas que fala de coisas com maior importância ou relevo.
• Acção secundária: A sua importância define-se em relação à principal, de que depende, por vezes, relata acontecimentos que tem menor relevo.

A narração consiste em arranjar uma sequência de factos na qual as personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na acção que envolve personagens, tempo, espaço e conflito.
Os seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo.
Estrutura: - Apresentação; - Complicação ou desenvolvimento; - Clímax; - Desfecho.



1.3 O enredo
O enredo é o corpo da narrativa, é aquilo que dá sustentação à história, ou seja, é o desenrolar dos acontecimentos. Geralmente, o enredo está centrado num conflito, responsável pelo nível de tensão da narrativa; Pode haver um conflito entre o homem e o meio natural ou entre o homem e o meio social, até chegarmos a narrativas que colocam o homem contra si próprio .




1.4 O narrador
Existe 3 tipos de narrador:
• Narrador heterodiegéticoé uma entidade exterior à história; tem uma função meramente narrativa; relata os acontecimentos.
• Narrador homodiegético — é uma personagem da história que revela as suas próprias “vivências” (não se trata do protagonista da história).
• Narrador autodiegético — o narrador participa na história como protagonista, revelando as suas próprias “vivências”.