04/12/09

Módulo 8-Desenho gráfico I

Constituido por:
-> Narrativa(estruturas da narrativa)
->Narratividade
->Estrutura de um filme
->Não lineariedade
->Narrativa não-linear
->Narrativa de Hiper-texto
->Hiper narrativa
->Hiper-Média

Hiper-média

A hipermédia é a fusão do hipertexto e da multimédia. A junção dos dois torna a maior soma das partes. A combinação de multimédia com hipertexto dá lugar a um paradigma que organiza a informação que ainda é mais orgânica para as nossas mentes, porque mi matiza a capacidade das nossas mentes para associar e organizar a informação multissensorial.
O hipermédia permite ligações com textos, imagens, sons e vídeos. O que possibilita de tal forma o autor para fornecer, um ambiente não linear e aberto, o melhor mix media para comunicar uma dada mensagem ou efeito.





Narrativa de hiper-texto

Narrativa de hiper-texto:
O hiper-texto é visto de forma difusa por diversos campos da comunicação, assim como Hipermídia, que também sofre alterações conceituais constantes. O hipertexto é validado por seu dinamismo, interdeterminabilidade, transitoriedade, maneabilidade e funcionalidade. Como extensão da noção de texto hipertextual incluiu informações visuais, sonoras, animação e outras formas de informação.




Hiper narrativa:
O cinema interactivo narrativo premite aos usuários o deslocamento para pontos diferentes, numa narrativa o desenvolvimento da película tem diferentes trajectories da narrativa da película.
A teoria narrativa da película construtivista cognitiva mantêm que as películas narrativas profundamente sustentem a atenção dos visores/ouvintes desde modo permite que construam as narrativas coerentes que conduzem ao fechamento. Isso porque as formações audiovisuais sincronizadas ou de outra maneira coerente são um estilo de edição contínuo total, as construções espacial são arranjadas em torno da lógica da sucessão narrativa e o fechamento têm trupes tornados de artificiais maciços populares da película.

Não lineariedade e Narrativa não linear

Não lineariedade:
Não-lineariedade refere-se a todas as estruturas que não apresentam um único sentido. A estrutura apresenta múltiplos caminhos e destinos, e desenrolam-se em múltiplos finais.



Narrativa não linear:
O tempo e o espaço não esconde-se, desenvolve-se assim uma antecipação de saltos, retroactividades e cortes que fazem deste modo corrupções no espaço e no tempo que de tal modo se desenvolve as acções. O tempo cronológico mistura-se ao psicológico, as durações e as vivencias misturam-se com o das personagens. O espaço mistura-se aos espaços interiores (memoria e imaginação das personagens)


Estrutura de um filme

A estrutura de uma narrativa é a forma de como ela é construída, ou seja, é organizada com o andamento do trama.
Modo narrativo
o Épico – É narrado por meio de sequência de eventos (episódios)
o Lírico – É narrado por meio da linguagem verbal em harmonia com a música ou a musicalidade das palavras
o Dramático – O narrado apresenta por um meio da representação/interpretação
Eixo dramático
• Clímax –
É o ponto mais alto drama ou a tensão da história, a partir do qual o drama se desfaz e se encaminha à resolução;
• Premissa
• Desmedida - A acção que se provoca equivoca e aparece a peripécia
• Peripécia – É a mudança do destino da personagem
• Reviravolta




Narrativa e narratividade

Narrativa:
A narrativa é apresentada em prosa, mas também pode ser em verso. O texto narrativo é um processo de exteriorização, ou seja, uma atitude objectiva e baseada na sucessividade.

Estrutura da Narração
A acção da narrativa é constituída por três acções: Intriga, Acção principal e Acção secundária.
Intriga: É a acção de um conjunto de acontecimentos que sucedem, através de de um princípio de casualidade, com vista a um desenlace. A intriga é uma acção fechada.
Acção principal: É um conjunto de sequências narrativas que dão maior importância ou relevo.
Acção secundária: É importante porque define-se a uma relação que é a principal, que depende, algumas vezes e também relata acontecimentos de menor relevo.
A narração consiste em arranjar uma sequência de factos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na acção que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Os seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo. Desta forma, o texto narrativo apresenta uma determinada estrutura: - Apresentação; - Complicação ou desenvolvimento; - Clímax; - Desfecho.



Narratividade:
A narratividade exerce uma força modalizante na narrativa porque a conduz a uma integração do histórico-social. Então, os textos são de diferentes épocas e foram lidos em diversas histórias e pelas diferentes classes sociais, podendo dizer-se que a narratividade de cada texto determinará a sua recepção pelo variado público. A narratividade deve ser entendida como uma qualidade do discurso reconstrutor desse universo e ser actualizada pelo processo da leitura.


Sinopse do filme "Osmar,a primeira fâtia de pão de forma" no cinanima-Espinho

Produzido e realizado pelo:prof. Alexandre Machado
A animação, apresentada no evento durante a mostra Panorama Paulista, conta a história de Osmar, a primeira fatia de um pão de forma que não superou o fato de ter sido deixado na embalagem. Tentando amenizar seu drama, Osmar visita o doutor Croix Sainte. Na consulta o doutor pergunta sobre vários momentos da vida de Osmar, que relembra em flash-backs cada um deles, mostrando episódios que misturam drama e humor a cada relato do deprimido pão de forma.No final Osmar percebeu que o seu problema era não enfrentar os problemas.


Cena do curta de animação "Osmar, a primeira fatia do pão de forma"

Módulo 7-Elementos de análise audiovisual

->Estrutura de um filme(Plano,duração e dimensão)
->A mobilidade(O campo visual e o campo sonoro)
->A montagem(Operações de montagem,funções da montagem,as classificações e o realismo e o verosímil)
->Os géneros(No cinema,na televisão,no video e na internet)

04/11/09

4.Os géneros

Na internet:A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo TCP/IP que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.

Blogue-É um site cuja estrutura permite a actualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou "poste". Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog.




Chat-É uma ferramenta em linha que permite uma conversa em tempo real.



E-mail-É um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas electrónicos de comunicação.



As lojas virtuais-São a face visível de uma verdadeira revolução no comércio. Nas lojas virtuais não há necessidade da presença física nem do comprador, nem do vendedor; lojas virtuais não necessitam do manuseio de papel-moeda e, tampouco, necessitam da mercadoria no momento da transacção. Nas lojas virtuais, a relação ocorre entre um comprador e um sistema hospedado em um computador localizado em qualquer lugar do planeta.



As compras online-Vão fazer uma transacção on-line comprando o produto on-line pagando através de transferência bancária.

4.Os géneros

No video:O vídeo é uma a tecnologia de processamento de sinais electrónicos analógicos ou digitais para capturar, armazenar, transmitir ou apresentar imagens em movimento .

Desporto-É uma actividade física sujeita a determinados regulamentos e que geralmente visa a competição entre praticantes. Para ser desporto tem de haver envolvimento de habilidades e capacidades motoras, regras instituídas por uma confederação regente e competitividade entre opostos.



Entretenimento-É o conjunto de actividades que o ser humano pratica sem outra utilidade senão o prazer. É o desvio do espírito para coisas diferentes das que preocupam. Pode ser uma distracção, um passatempo ou um desporto.



Jogo-É toda e qualquer competição em que as regras são feitas ou criadas num ambiente restrito ou até mesmo de imediato, em contrapartida ao desporto em que as regras são universais. Geralmente, os jogos têm poucas regras e estas são simples. Pode envolver um jogador sozinho ou dois ou mais jogando cooperativamente. A maioria dos jogos é disputada como uma forma de lazer, sem que os participantes enfoquem na competição a vitória como ponto essencial.



Música-É uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar uma sucessão de sons e silêncio agradável, ritmada e organizada ao longo do tempo.



Comédia- É o uso de humor nas artes cénicas. Também pode significar um espectáculo que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, que faz rir.



Política-Denomina arte ou ciência da organização, direcção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a actividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.



Evento-É o deslocamento de pessoas a determinada localidade a fim de atingir algum objecto. Seja para assistir, participar ou palestrar determinado acontecimento.

03/11/09

4.Os géneros

Na televisão:Televisão é um sistema eletrônico de recepção de imagens e som de forma instantânea.


Reality show-É um tipo de programa televisivo baseado na vida real. Podemos então falar de reality show sempre que os acontecimentos nele retratados sejam fruto da realidade e os visados da história sejam pessoas reais e não personagens de um enredo ficcional.



Telejornalismo-É a prática profissional do jornalismo aplicada à televisão. Telejornais são programas que duram entre segundos e horas e divulgam notícias dos mais variados tipos, utilizando imagens, sons e — geralmente — narração por um apresentador.



Programas infantis-São aqueles que passam na grade de programação de uma emissora para tapar buraco, geralmente transmitidos na faixa de 7 às 11 da manhã. Neles são transmitidos desenhos animados, jogos entre crianças onde as apresentadoras agridem as mesmas.



Série de televisão-É um tipo de programa televisivo com um número indefinido de emissões, chamadas episódios. Difere-se da mini-série que apresenta um número previamente determinado de episódios.



Mini-série-É um folhetim televisivo semelhante a uma telenovela, porém de curta duração. Difere-se dos seriados principalmente por ter número de episódios previamente estipulado e por seguir sempre um enredo.



Programa de auditório-É um género de atracção de rádio e televisão. O que define geneticamente o formato, é a presença de uma plateia composta por visitantes de origens diversas que assistem ao programa e interagem através de aplausos e outras manifestações orientadas ou não por uma assistente. Nestes programas também é comum a participação da plateia em provas, brincadeiras e entrevistas promovidas.



Telenovela-É uma obra audiovisual pertencente ao género folhetinista, apresentada, como regra, em capítulos diários e cuja duração média de exibição é de oito meses.

30/10/09

4. Os géneros

O cinema:O cinema é a técnica de projectar fotogramas (quadros) de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento, bem como a arte de se produzir obras estéticas, narrativas ou não, com esta técnica

Animação-Refere-se ao processo segundo o qual cada fotograma de um filme é produzido individualmente, podendo ser gerado quer por computação gráfica quer fotografando uma imagem desenhada quer repetidamente fazendo-se pequenas mudanças a um modelo, fotografando o resultado.



Aventura-É um género cinematográfico que reflecte um mundo heróico de combates e aventuras.Foi inventado na Itália, como meio de exaltação de seu passado histórico e, posteriormente, foi usado pela Rússia, para exaltar a Revolução Russa.



Comédia romântica-É um subgénero cinematográfico dos géneros comédia e romance.O argumento básico de uma comédia romântica é que duas pessoas se conhecem mas, apesar da atracão óbvia que existe entre elas, não se envolvem romanticamente por algum factor interno ou por alguma barreira externa, como o fato de um deles ter uma relação amorosa com outra pessoa.



Acção-É um género de filme que geralmente envolve uma história de protagonistas do bem contra antagonistas do mal, que resolvem suas disputas com o uso de força física.Os filmes de acção têm como histórias o crime, os westerns e a guerra entre outros.





Terror-Pretenda provocar a sensação de medo.Este género está intimamente ligado à ficção fantástica e à ficção científica. O medo é a fonte dos filmes de terror. Alguns especulam ser um dos sentimentos que mais faz as pessoas se sentirem vivas e livres.




Documentário-É um género cinematográfico que se caracteriza pelo compromisso com a exploração da "realidade". Mas dessa afirmação não se deve deduzir que ele represente a realidade «tal como ela é». O documentário, assim como o cinema de ficção, é uma representação parcial e subjectiva da realidade.



Musical-Musicais são um género de filme, no qual a narrativa se apoia sobre uma sequência de músicas coreografadas, utilizando música, canções e coreografia como forma de narrativa, predominante ou exclusivamente.



Fantasia-É um género de arte que usa a magia e outras formas sobrenaturais como o elemento principal/primário de uma história.A fantasia cobre trabalhos de escritores, artistas e músicos, desde mitos e lendas até obras mais recentes, conhecidas por uma vasta audiência.





22/10/09

3. A montagem

Operações da montagem:
Montagem é um processo que consiste em seleccionar, ordenar e ajustar os planos de um filme ou outro produto audiovisual para alcançar o resultado desejado – mesmo que seja em termos narrativos, informativos, dramáticos, visuais, experimentais, entre outros. Em geral, a montagem é realizada pelo montador, em um equipamento compatível com a tecnologia empregada na realização do produto, sob a supervisão do director ou, em alguns casos, do produtor. A montagem é um processo de pós-produção



Funções da montagem:
O trabalho do montador será então o de compreender todo o roteiro do filme, ler as planilhas de produção (geralmente feitas pelo assistente de direcção) e então, em um primeiro corte, colocar todos os planos em ordem da maneira como prevista pelo roteiro e eliminar planos errados ou que não devem ir para a versão final do filme. Em um segundo corte, ou seja após o filme estar em ordem cronológica da trama do roteiro, o montador, o assistente ou assistentes de montagem e o director, trabalham no afinamento do produto audiovisual, dando ritmo e outras características que o director vê necessárias. Montadores não cumprem apenas ordem e não têm apenas conhecimentos técnicos: devem ter bases artísticas para ajudar o director na escolha de melhores enquadramentos e selecção de sequências que devem ser cortadas ou adicionadas, assim como na duração de planos e cenas.




As classificações:
Antes de dar a decisão final da classificação de um filme, o classificador passa em três diferentes fases do seu trabalho, observando e analisando o grau de conteúdos que tenham relação com sexo, violência e drogas, os principais factores que determinam uma classificação. Os valores morais dos filmes são observados. O classificador treinado observa a incidência de citações ou acontecimentos sexuais, com violência e/ou com uso de drogas. As relações entre os personagens e os seus perfis são observados. O grau de nudez das relações sexuais é verificado, o que é utilizado pelo personagem em cenas de violência e o tipo de droga que é abordada também são verificados. Porém, diferente de muitos países, a orientação sexual não agrava a classificação. O objectivo da classificação é orientar os pais sobre o conteúdo de filmes.



O realismo e o verosímil
Com técnicas cada vez mais apuradas em todos os aspectos da produção, o cinema aperfeiçoou até um grau admirável essa sua primordial capacidade de criar a ilusão do real.
A verosimilhança é como um meio transparente, como instrumento subtil e eficaz de produzir verdade.
O real que a câmara regista ora é sinónimo de autenticidade, entendida como atitude moral e não como pura situação naturalista, entende-se que pôr a nu a realidade é imprescindível para fazer o público pensar, visto que o outro cinema só contribui para cada vez mais construirmos uma imagem da sociedade que é ficção, o realizador do filme documentário não pode mentir, não pode deixar de ser verdadeiro.
A câmara deve não só participar na acção como pode tornar-se actor importante ou até mesmo insuspeito protagonista dessa acção -, ora é resultado de outras bizarras ou notáveis convicções cinematograficamente exercidas por esse mundo fora

16/10/09

2. A Mobilidade:

O campo Visual
Dentro do campo visual, o movimento se faz de duas maneiras: (1) a panorâmica, com rotação da câmera, em torno de seu eixo, que pode ser horizontal, vertical ou circular; (2) o traveling, se a câmera é deslocada por qualquer meio e que permite a aproximação ou o afastamento do objecto, sendo possível pelo seu uso passar sem solução de continuidade do long-shot ao close-up e vice-versa. Há todos os tipos de traveling: lateral, vertical, circular, oscilatório, em ziguezague.




O campo sonoro
O campo sonoro proporciona um nível de envolvência superior. Devido às nossas características perceptivas, o nosso ângulo de visão limita-se a um máximo de 180 graus. Por outro lado, a nossa amplitude auditiva possibilita-nos a captação de sons a 360 graus.
Estes sistemas têm duas preocupações subjacentes. Por um lado reproduzir um som o mais fielmente possível. Por outro, nesta reprodução eliminar o ruído. Tendo em conta que o ruído é algo que impede a veiculação da mensagem e que se compõe de todos os elementos que interferem com a leitura sonora. A mistura de vários registos sonoros durante a fase de pós-produção do áudio pode levar a um produto ruidoso.


08/10/09

1.A estrutura de um filme:

Plano: é um trecho de filme rodado ininterruptamente, ou que parece ter sido rodado sem interrupção. É, portanto, um conjunto ordenado de fotogramas ou imagens fixas, limitado espacialmente por um enquadramento (que pode ser fixo ou móvel) e temporalmente por uma duração. Fotogramas, planos, cenas e sequências constituem uma hierarquia de unidades do produto audiovisual, tanto para o panejamento e realização quanto para a recepção e análise do seu significado.
No filme finalizado, o plano não será mais um trecho inteiro de filme rodado, mas apenas o trecho seleccionado pelo montador, eventualmente modificado pelo processo de pós-produção. O plano é então percebido como um trecho de filme situado entre dois cortes.
Por outro lado, no filme pronto o plano não é mais um conjunto de tentativas de filmagem ou de opções de montagem, mas uma única escolha, montada em seqüência com os demais planos do filme. No filme pronto, a tomada deixa de existir, ou então torna-se sinónimo de plano.


Tipos de planos:

Quanto à distância entre a câmara e o objecto filmado (enquadramento):

• Plano geral ou de conjunto: mostra uma paisagem (cidade, selva, campo, entre outros)
• Plano médio: mostra um ambiente (uma sala, um quarto...)
• Plano americano: mostra uma pessoa do joelho à cabeça.
• Primeiro plano: mostra uma pessoa do tronco à cabeça.
• Plano próximo ou close-up: mostra o rosto de uma pessoa.
• Plano detalhe: mostra uma parte do corpo ou objectos por exemplo, um olho, uma boca, o galho de uma arvore o ponteiro de um relógio (mostrar apenas uma boca pode sugerir que o personagem é tagarela).
Quanto à duração:
• Plano relâmpago: dura não mais que poucos segundos, correspondendo quase a um piscar de olhos.
• Plano-sequência: é tão longo, que se pode dizer que corresponde a uma sequência inteira do filme. Observe que entre os dois pólos aqui apresentados (plano relâmpago e plano sequência) pode haver planos das mais variadas durações.
Quanto ao ângulo:
Plongée: esta palavra, em francês, significa “mergulho”. Neste plano, o espectador vê a cena de cima para baixo.
• Contraplongée: em oposição ao anterior, o espectador vê a cena de baixo para cima.
• Perfil: o personagem é visto de lado.
• Frente: o personagem é visto de frente.
Quanto ao movimento:
• Interno: a câmera é fixa, mas há movimento dentro da cena.
• Externo: a câmera se move. Note-se que pode haver simultaneamente movimento interno e externo, quando, por exemplo, uma câmera acompanha um maratonista.
• Zoom: é a aproximação (zoom in) ou afastamento (zoom out) em relação ao que é filmado, com o auxílio das lentes da câmera.
• Travelling: é outro nome para movimento externo. Pode-se chamá-lo centrífugo, quando a câmera fica fixa em um ponto e gira sobre o próprio eixo, ou centrípeto, quando ocorre o inverso, ou seja, a câmera faz um movimento giratório em torno de um ponto.




Duração de um plano:
Duração Nome da Figura
8 Máxima - Antiga
4 Longa - Também antiga
2 breve - Arcaica (não se usa desde a música medieval)
1 semibreve
1/2 mínima
1/4 semínima
1/8 colcheia
1/16 semicolcheia
1/32 fusa
1/64 semifusa
1/128 quartifusa

Duração é a quantidade de tempo durante o qual um determinado fenómeno persiste, ou simplesmente um intervalo de tempo. Em música a duração é o tempo em que uma nota é tocada ou o tempo entre duas notas (pausa). As durações são os elementos constituintes do ritmo.
A duração de um fenómeno pode ser medida em unidades absolutas de tempo (segundos e seus múltiplos e submúltiplos). Isso é útil na descrição precisa deste evento. Em música, no entanto, a noção de duração é relativa. Em uma estrutura rítmica, é mais importante a relação entre as durações das notas do que sua duração absoluta.
Na notação musical ocidental, as durações são representadas pelos símbolos utilizados na partitura, também chamados de figuras. Hoje em dia a maior figura é a semibreve. A tabela abaixo mostra a duração das notas como fracções da semibreve:
A duração de cada uma destas figuras depende da fórmula de compasso que define qual das notas será tomada como unidade de tempo (pulso) e quantas unidades existem em cada compasso. Em um compasso 4/4, por exemplo, a unidade de tempo é a semínima (1/4 de uma semibreve) e há 4 pulsos em cada compasso. Em um compasso 3/4, a mesma semínima é a unidade de tempo, mas só há três unidades por compasso.
Outro factor que influencia a duração de uma nota é o andamento, ou seja, a frequência dos pulsos que define quanto tempo dura o pulso. Usando o mesmo exemplo anterior, se tocamos uma música em 4/4 com um pulso que dura cerca de 1s isso resulta em um ritmo lento. Se a unidade tiver metade dessa duração, o ritmo será duas vezes mais rápido. Por isso dizemos que, em música, as durações são relativas.



A dimensão do plano:

Controla a resolução do filme. Ao escolher uma dimensão para o filme, é útil considerar o formato no qual o filme será visualizado. No entanto, pode também criar as suas próprias definições personalizadas para utilizar na publicação do filme. As definições escolhidas para a publicação de um filme determinam a qualidade e o tamanho do ficheiro do filme publicado final.