25/05/10

Módulo 11- Tecnologias Audiovisuais

1.A câmara de video:
-Tipos de Câmaras
-Suportes de Gravação
-Protocolos de Comunicação
-Conectividade
-Input/output
-Funções da Câmara

2.Acessórios de video e áudio:
-Tripés
-Filtros
-Microfones para câmara de vídeo
-Monitores para Câmara de vídeo

3.Técnicas de registo áudio:
-Estúdio
-Exterior
-O voz-off
-Sincronismo áudio/video
-Sonoplastia

4.Técnicas de registo vídeo:
-Composição

5.Softwares de edição de vídeo

1.A câmara de vídeo:

Câmara de filmar, é um dispositivo dotado de mecanismos que capturam imagens em tempo real. Diferentemente da câmara fotográfica, a câmara de vídeo é capaz de registar movimentos, trazendo assim uma maior dinâmica ao resultado final da produção.
Os movimentos são registados tirando-se sucessivamente centenas (ou até milhares) de fotografias (quadros) da cena com grande rapidez (usualmente 30 por segundo). Durante a exibição, a imagem aparenta mover-se pois as fotos são exibidas mais rápido do que o olho humano é capaz de notar. Diferentes taxas de quadros-por-segundo (frequências) são utilizadas de acordo com a tecnologia empregada e a finalidade da filmagem. Câmaras de alta frequência (ex.: 1000 quadros por segundo) registam minuciosamente acontecimentos velozes (como disparos de armas de fogo), enquanto câmaras de baixa frequência podem ser usadas para a filmagem de nuvens ou do crescimento de vegetais.




-Tipos de Câmaras:
Dentro do panorama vídeo-amador, podemos encontrar no mercado três tipos de câmaras: a câmara VHS, a câmara VHS-C e a câmara de vídeo 8, ou seja de 8 milímetros. Pode-se ainda falar de um outro formato, a S-VHS (Super VHS) ou S-VHS-C, que podemos definir como uma versão melhorada da câmara VHS-C. O que há a reter é que devemos optar por um único destes formatos, e aí investir na aquisição de acessórios, para não corrermos o risco de dispersarmos o nosso investimento por uma série de peças ou cassetes diferentes, que mais não farão do que confundir-nos a par e passo na produção de qualquer vídeo, desde a simples reportagem de uma actividade escolar ou de uma visita de estudo até a um projecto mais sofisticado, obrigando-nos a lidar com uma panóplia de cassetes de formatos diferentes, de baterias suplementares e carregadores de baterias que não se adaptam de uns formatos para outros, ou mesmo de material filmado que só com enorme dificuldade poderá ser etiquetado pormenorizadamente, para além do facto de isso nos forçar ainda a ajustar o equipamento onde se irá realizar a montagem para cada um dos formatos utilizados.
É de notar que para uma das câmaras acima referidas existe um tipo de cassete diferente: a cassete VHS, o formato mais vulgarizado do vídeo doméstico, que encontramos facilmente no mercado e das mais diferentes marcas, a cassete S-VHS, a cassete VHS-C, que é um pouco diferente da anterior, e a cassete de 8 mm, geralmente fabricada pela marca Sony, embora também existam cassetes deste formato de outras marcas. Daqui se pode inferir algumas das dificuldades a que acima aludimos.
As cassetes VHS-C, existem no mercado adaptadores com o tamanho das cassetes VHS (e que por isso podem ser utilizadas num leitor de vídeo comum) . Para o formato de 8 mm não existem adaptadores, tendo o seu utilizador que optar por uma de duas soluções: ou utiliza a câmara como leitor nas fases de visionamento ou de montagem, com o desgaste das cabeças de leitura da câmara daí decorrente ou adquire um leitor de formato 8 mm, o que certamente vai onerar a sua aquisição de equipamentos, limitando a sua escolha e rendibilizando pouco este equipamento, uma vez que ele só funciona com cassetes de 8 milímetros. Contudo vale também a pena referir que as cassetes VHS-C ou S-VHS (ou ainda S-VHS-C) são substancialmente mais caras do que as de 8 mm ou do que as de VHS.




-Suportes de gravação:
Independentemente da definição, as câmaras de vídeo caracterizam-se essencialmente pelo suporte de gravação. Existem vários: DVD, miniDV, disco rígido, cartão de memória SD card, memória flash e as câmaras de vídeo híbridas.Muito prático, o DVD passa da sua câmara de vídeo para o leitor DVD. Não precisa de cabos para ver as suas filmagens! Apesar de serem pequenos (8 cm), possuem uma elevada capacidade. Podem ser lidos por todos os leitores de DVD e oferecem entre 30 e 90 minutos de filme.Opte pelos DVD RW para poder reutilizá-los as vezes que quiser depois de copiar os seus filmes para o computadorMais económica do que o DVD, a cassete MiniDV equipa as câmaras de vídeo mais antigas. Apesar de ser fácil de utilizar, é mais lenta para transferir os seus filmes para o computador.Presente nas câmaras de vídeo mais compactas do mercado, o cartão de memória é muito interessante pelas transferências de filmes rápidas e fáceis. Com uma capacidade máxima de 32 GB, permite-lhe gravar durante várias horas e pode ser lido directamente num PC ou leitor de DVD equipado com uma porta para cartões de memória.
De alta gama, a câmara de vídeo com disco rígido permite-lhe filmar sem limites, oferecendo uma capacidade de 30 a 240 GB. Autónomo, mas maior do que os outros suporte de gravação, o disco rígido garante-lhe um acesso rápido aos seus vídeos preferidos.
Como um disco rígido contém dezenas de horas de filme, a transferência dos ficheiros demora mais tempo do que com um DVD ou cartão de memória, por exemplo.
As câmaras de vídeo híbridas caracterizam-se pelo seu suporte de gravação variado. Apesar da tendência actual ser dois suportes, alguns fabricantes começam a integrar três suportes diferentes! Assim, beneficiará de uma maior capacidade de armazenamento.





-Protocolos de comunicação:
Desde os primórdios da Arpanet, quando foram desenvolvidos os primeiros modems da história, estes aparelhos passaram por várias evoluções. Afinal, dos 300 bips para 56 K foi um salto em tanto.
Evolução dos protocolos de comunicação, que no final das contas, foram os grandes responsáveis por toda essa evolução:

V.22 - Este foi o primeiro protocolo para modems desenvolvido por um consórcio da indústria, os padrões anteriores, como o Bell 103 e o CCITT eram proprietários. O V.22 usava uma modulação bastante primitiva, permitindo transmitir a apenas 1.200 bips.

V.22bis - Um pouco mais avançado que o V.22 original, o V.22bis permitia transmitir a 2.400 bips. Não é preciso dizer que foi considerado uma grande revolução na época.

V.29 - Este foi o primeiro protocolo para modems de 9.600 bips, mas foi logo substituído pelo V.32, considerado mais seguro.

V.32 - Este é o protocolo padrão para modems de 9.600 bips.

V.32bis - Uma evolução do V.32, este é o protocolo usado pelos modems de 14.400 bips

V.34 - Este protocolo dobrou a taxa de transmissão dos modems, alcançando 28.800 bips
V.34 + - Este é o protocolo para modems de 33.600 bips. Foi originalmente desenvolvido pela US Robotics e depois licenciado para outros fabricantes.


V.34- seria o ápice da evolução dos modems, pois uma teoria, chamada lei de Shannon diz ser impossível que os modems operassem a mais de 35 Kbips. Os modems de 56 K surgiram apartir da idéia de eliminar a conversão analógico-digital no sentido provedor > usuário. Com isto os downloads passaram a ser de até 56 K, mas o upload continuou limitado a 33.6.

V.90 - Na época da definição do padrão para modems de 56 K, surgiram dois padrões incompatíveis, o X2 da US Robotics e o 56Kflex, desenvolvido pela Motorola e Lucent. Ambos permitiam conexões a 56 K e tinham eficiência semelhante, mas deram muita dor de cabeça aos provedores de acesso (que precisavam manter modems dos dois padrões) e usuários que precisavam escolher entre um e outro. Felizmente, os dois padrões convergiram para o V.90, que é o padrão atual para modems de 56K. O V.90 por sua vez já teve sua actualização, que a maioria acredita ser a última, o V.92, que mantém a mesma taxa de download de 56 K, mas amplia a taxa de upload de 33.6 para 42 K. Além disso, nos modems V.92 o tempo necessário para estabelecer a conexão é menor, cerca de 10 segundos, contra 20 segundos dos modems ~

V.90. Outro avanço é a compatibilidade com o recurso de linha em espera oferecido por algumas operadoras. é possível deixar a conexão via modem "em espera" ao receber uma chamada e reestabelece-la ao colocar o telefone no gancho.
A maioria dos modems de 56K V.90 poderão ser actualizados gratuitamente para o novo padrão, bastando baixar e executar o programa de actualização, a ser disponibilizado pelo fabricante do modem.

Baud - Este é mais um termo relacionado a modems, que indica o número de vezes que o tom muda numa ligação via modem. Os primeiros modems, de até 1.200 bips, trabalhavam com apenas duas tonalidades, um som mais alto representava um bit 1, enquanto um som mais baixo representava um bit 0. Nestes modems, o número de bauds representava o número de bits que era possível transmitir por segundo. Naquela época, dizer "modem de 1200 bips" ou "modem de 1200 bauds" era a mesma coisa.
Actualmente, os modems utilizam uma modulação muito mais sofisticada, transmitindo vários bits em cada baud. Os modems de 14.400 bips por exemplo, transmitem a apenas 2.400 bauds.


-Conectividade:
A Conectividade baseia-se nos vários tipos de ligações entre a câmara de vídeo e um “projector” de imagem (TV, PC):

● Cabo USB
● S-Vídeo
● Ligações Laterais
● CD - ROM
● Cabo A/V
● Auscultadores
● i.Link


-Input/Output:
Os dispositivos de entrada e saída (E/S) ou input/output (I /O) são também denominados periféricos. Eles permitem a interação do processador com o homem, possibilitando a entrada e/ou a saída de dados.
O que todos os dispositivos de entrada têm em comum é que eles codificam a informação que entra em dados que possam ser processados pelo sistema digital do computador. Já os dispositivos de saída decodificam os dados em informação que pode ser entendida pelo usuário.
Há dispositivos que funcionam tanto para entrada como para saída de dados, como o modem e o drive de disquete. Atualmente, outro dispositivo híbrido de dados é a rede de computadores

-Funções da Câmara:
Em qualquer câmara de vídeo encontramos a maior parte das funções que referimos abaixo e algumas possuem até funções a que não fazemos referência, uma vez que não são muito vulgares. Há por isso que estar atento ao livro de instruções que acompanha a câmara para a poder conhecer a fundo e extrair da máquina todas as suas potencialidades. Algumas das câmaras possibilitam ainda a edição de vídeo, pelo que se torna também necessário ter algumas noções desta técnica.
Os comandos que encontramos habitualmente numa câmara de vídeo são os de ligar/desligar, a focagem que normalmente pode ser automática ou manual, existindo um botão que alterna entre as duas possibilidades, o zoom, que pode também funcionar comandado por botões ou manualmente, os comandos de controlo da exposição à luz (também automático e manual), botões de inserção de data/hora, que podem ser accionados ou não, e comandos de leitura, normalmente idênticos aos de um vídeo doméstico: avançar, parar, pausa, avanço e recuo rápidos sem imagem e avanço e recuo lento com imagem).
Não é incomum aparecerem câmaras que permitem alguns efeitos especiais, desde o já habitual fader, até ao strobe ou outros mais sofisticados. O fader consiste em fazer aparecer ou desaparecer a imagem num efeito em que ela parece ir-se formando a pouco e pouco a partir do nada (fade in) ou em que ela parece dissolver-se, desaparecendo gradual e suavemente (fade out). Nalgumas câmaras este feito do “fader” aparece como um mosaico de pequenos rectângulos que ora aparecem ora desaparecem se o operador accionar o comando respectivo. O strobe é um efeito que faz com que a imagem vista pelo visor da câmara ou filmada pareça avançar aos soluços, com pequenos saltos entre as imagens.
Vimos acima que o zoom pode ser utilizado para afastar ou aproximar uma imagem, dando-lhe menor ou maior dimensão no plano, respectivamente. Este dispositivo deve contudo ser usado com cautela, uma vez que a sua utilização constante torna a sequência desagradável, dada a evidente dificuldade de a vista focalizar constantemente objectos que sucessivamente se afastam ou aproximam do campo de visão. Um outro problema adicional na utilização do zoom é o da focagem. Ao afastarmos ou aproximarmos um objecto através do zoom temos de ter o cuidado de o fazermos lentamente, para que o sistema de focagem automática da câmara tenha tempo de realizar essa focagem; se optarmos pelo modo manual, então deveremos efectuar diversas experiências antes de gravarmos a cena, até termos a certeza de que o zoom e a focagem funcionarão perfeitamente na altura da gravação.
Além destes comandos, podemos encontrar botões de controlo da abertura do obturador, de procura automática de imagem, de controlo de “branco”, titulador digital, interruptor de auto light ou ainda botões de OSD (on screen display, que nos permite, ou não, observar as indicações no visor).

21/05/10

2. Acessórios de vídeo e áudio:

Fitas, CD, DVD, transcodificador transcoder, limpadores de leitores de CD/DVD, adaptadores, conectores, cabos, extensores repetidor de sinal para controle remoto, eliminadores de pilhas e baterias, antenas e sintonizadores, microfones, atenuadores de volume, apoios antivibração, home theater, amplificadores, conversores de mídia, molduras, bases, canaletas, colunas, racks, pedestais, retroprojetor, mesa, tripé para tela, porta aparelhos de áudio, torre duplicadora, protetores auriculares, espuma para microfone, estabilizadores, conversores de energia, distribuidores de sinal.






-Tripés:

Existe a necessidade de se optar por um suporte fixo onde possa assentar a câmara, para assim se poder evitar oscilações indesejadas, permitindo uma maior regularidade nos movimentos de panorâmica ou de “travelling”, e mesmo no caso da câmara fixa. Esses suportes fixos podem ser monopés ou tripés, sendo os últimos mais vulgares e permitindo realizar os mais diversos movimentos de câmara. Vale a pena referir, porém, que não devemos utilizar os tripés existentes no mercado para fotografia, uma vez que foram concebidos para um objecto fixo, que não necessita de efectuar movimentos sobre o seu eixo enquanto impressiona película ou grava em fita magnética.
Os tripés para vídeo devem permitir movimentos suaves para os lados e para cima e para baixo, sem que o braço ou o suporte ofereça resistência, de modo a não surgirem “soluços” nas imagens. Regra geral, estes tripés utilizam um líquido na zona de fricção das peças, de modo a que a rotação das mesmas se faça suavemente: entre estes temos os tripés hidráulicos. Além deste cuidado, devemos pensar que tipo de suporte vamos necessitar, pois, no caso de apenas termos verba disponível para se adquirir um destes equipamentos, teremos que optar por uma das seguintes alternativas: um suporte com rodízios, que nos permita deslocar facilmente a câmara e efectuar alguns movimentos de “travelling”, ou um suporte fixo, que nos permita uma posição estável, se o que realizarmos forem sobretudo planos fixos.



-Filtros:
Um filtro fotográfico é um acessório de câmara fotográfica ou de vídeo que possibilita o manejo de cores e/ou a obtenção de efeitos de luz pela sua inserção no caminho ótico da imagem.
Filtro ultravioleta, polaróide e FL-D (fluorescente tipo "luz do dia") de 62 mm.
Os filtros são de gelatina, plástico, vidro ou cristal, na maioria das vezes montadas em anéis ronqueáveis na objectiva, ou em anéis elásticos para montar no cilindro liso da objectiva. Filtros circulares são mais comuns, mas uma gama de filtros mais ampla, de dezenas de filtros, é disponibilizada em formato quadrado, para serem encaixados em magazines de porta-filtros "universais".
Grande parte das câmaras fotográficas digitais não dispõe de roscas nas suas objectivas. Para estas câmaras, há porta-filtros especiais que são rosqueados na base da câmara.


-Microfones para a câmara de vídeo:
A prática mais habitual em filmagens vídeoamadoras é utilizar o microfone incorporado na câmara para a captação de som. Contudo, são diversos os inconvenientes que decorrem das evidentes limitações que o microfone da câmara pode trazer em termos de qualidade, uma vez que quase sempre se torna impossível isolar um som face ao ambiente que nos rodeia a partir desse equipamento. Daí resulta quase sempre a captação de sons desagradáveis, como por exemplo de veículos motorizados que passam perto do local onde realizámos a captação das imagens, conversas lateriais que não deviam ser captadas, o “soprar” do vento no microfone, e até, ocasionalmente, instruções dadas pelo ou ao operador de câmara.A solução será, então, optar por utilizar um microfone extensível que será ligado à tomada existente na câmara pare esse efeito.
Note-se, porém que nem todas as câmaras permitem essa ligação, pelo que é necessário verificar previamente se isso é possível. Em caso afirmativo, poderemos então escolher o tipo de microfone mais apropriado para a cena que queremos filmar: se um microfone unidireccional, que capta primordialmente os sons ou ruídos emitidos na sua direcção, e é ideal para captar conversas individuais ou em grupo; os microfones multidireccionais permitem captar os sons ambiente, embora se deva ter em atenção que o ruído do tráfego tende a sobrepor-se aos sons naturais; o microfone de lapela pode em geral ser facilmente disfarçado, usando-se geralmente para entrevistas ou registar vozes fora do campo de visão, especialmente em exteriores; por fim, podemos ainda encontrar microfones superdireccionais, que permitem isolar um indivíduo num grupo ou um determinado som face ao ruído de fundo.
Mas para que se capte o som de uma determinada cena, sobretudo se se tratar de uma conversa entre personagens, com melhor qualidade do que se o fizéssemos com o microfone incorporado, poderemos utilizar uma “girafa”, ou seja, um braço extensível, por exemplo um suporte de microfone com um só pé ou uma vara comprida onde se possa prender um microfone numa das pontas, suspendendo-o por cima do ângulo de visão da câmara e aproximando assim o microfone das personagens que estão a falar. Tudo poderá depender da capacidade de improvisação da produção do projecto vídeo que se pretende realizar.


-Monitores para a câmara de vídeo:
O monitor de vídeo é um equipamento semelhante a uma TV, responsável por transmitir informações visuais ao usuário.É um dispositivo de exibição de saída mais usador, exibindo texto, imagens e vídeos.Assim, na tela aparecem as informações do sistema operacional e dos programas e em que, também, se pode ver o resultado do trabalho feitoÉ importante lembrar que uma imagem na tela é composta por pontos. Quanto maior for cada ponto menor será a resolução, ou seja, a nitidez da imagem. Quanto menor for o ponto, o mesmo vídeo possuirá mais pontos e melhor será a resolução
A resolução da tela é responsável pela nitidez das imagens e do texto e depende de dpi - dots per inch, pontos por polegada, que servem para formar as imagens na tela ou pixel - é uma abreviatura de picture elements e representa os pontos.Quanto maiores forem os números de dpi e de pixels melhor será a resolução.As imagens que aparecem na tela do monitor são geradas por uma placa que fica no interior do computador. A quantidade de cores e a resolução que o monitor pode apresentar, também depende da capacidade dessa placa.






3.Técnicas de registo áudio:

• Descreva o que observar.

• Descritores e narradores devem servir o público e os de produção.
Explicação: Ao ser fornecendo descrições de mostrar o vocabulário ou para destacar a linda voz. Ao trabalhar para a produção e o público. É uma certa auto-anulação.

• Se os prazos forem forçados a serem selectivos, em primeiro lugar descrever o que é essencial saber, tais como acções e detalhes que confundir ou enganar o público se omitido.
Explicação: A triagem é a norma em áudio-descrição, não podemos descrever absolutamente tudo.

• Sempre que possível, descrever as acções e informações que contribuem para a compreensão da aparência pessoal, definindo, atmosfera e mise-en-scène.
Explicação: descrição de áudio não é estritamente funcional, o nosso objectivo não é simplesmente fornecer básica e mínima compreensão de uma produção. Quando o tempo permite, conte-nos tudo o que parece.

• Descrições são geralmente entregue durante as pausas ou momentos de calma. É permitido deixar pausa ou passar momentos tranquilos, sem uma descrição. Inversamente, uma vez que é mais importante para fazer uma produção compreensível do que para preservar todos os detalhes da trilha sonora original, é admissível a descrever ao diálogo e outros ficheiros de áudio, quando necessário.
Explicação: Eu quero saber sobre como adicionar "Também é permitida a abster-se de descrever de modo a preservar ou a respeito do diálogo e de áudio." Juntos, estes princípios estabelecem, na prática, "Descreva, quando necessário, mas não necessariamente descrever", mas essa expressão é muito inteligente e twee pela metade. Em qualquer caso, o princípio de que a compreensão da produção é mais importante do que ouvir cada trecho de diálogo deve ser avançado.


• Descrever tão coerente quanto possível, usando o mesmo personagem nomes e terminologia ao longo de uma produção ou através de várias produções relacionadas, salvo as excepções são justificadas.
Explicação: Se um programa de TV refere-se a um personagem como Pedro, em nove episódios, mas como McKinley em um décimo, use "Peter" nos primeiros nove meses e "McKinley" em décimo. Se um veículo é descrito como um Suburban em um episódio, ele não deve tornar-se subitamente um SUV ou um caminhão em outro.

• Descreva quaisquer estados emocionais óbvios. Não tente descrever o que é invisível, como um estado mental, raciocínio, ou motivação.
Explicação: Existem várias maneiras de descrever o direito de expressões faciais e outras manifestações de emoção. Alguns descritores acredito que você deve descrever apenas a configuração física (por exemplo, franzir a testa, sorrir, fazer caretas), enquanto outros acreditam que não é errado para adicionar uma descrição da emoção, se é claramente visível (impaciente, carranca, por exemplo, o sorriso frio, frustrado careta) . Qualquer abordagem é defensável. No entanto, é sempre errado para descrever uma motivação ou qualquer outra coisa que não é visível. Todos os elementos seguintes, por exemplo, estão fora de ordem:
 Suas orações respondidas, Joan olha com os olhos cheios de lágrimas.
 Tranquilizou, Mackenzie acena para Jack.
 O tenente está surpreso e bem impressionado, por este progresso.
 Jim Chamberlain finalmente cede à frustração. Ele escamoteia Kate e sua simpatia e sai sozinho.
 amigo de Kate repórter, Junho Callwood, é surpreendido por este rumor.
 Kate pergunta se ela rapidamente fez a coisa certa, em seguida, encolhe os ombros e sorri.

• Entregar descrições em um estilo vocal que funde o som envolvente, a ponto de a descrição.
Explicação: Talvez seja necessário adicionar este qualificativo ao princípio: "As descrições não têm som independente, pré-embalados, ou entregues de acordo com um padrão predeterminado." Este princípio visa resolver o problema da descrição de trechos gravados no isolamento de som que todos os mesmo e não coincidem com a produção real.

• "Vozes Narradores devem ser distinguíveis de outras vozes em uma produção, mas não deve ser desnecessariamente perturbador, como com vozes de celebridades reconhecíveis.

• Leia os títulos e créditos, sempre que possível, incluindo legendas em um idioma produção estrangeira.

• Não se censure. Violência, sexualidade, linguagem maliciosa, imagens de políticos, ou qualquer outra coisa que um descritor ou narrador pode não gostar, pessoalmente, no entanto devem ser descritas, quando aplicável.
Explicação: descritores e narradores não consegue escolher o que descrevem meramente para satisfazer os seus preconceitos pessoais. ("Linguagem maliciosa" aqui se refere à linguagem maliciosa visível, como um adesivo ou camiseta. Narradores pode ser obrigado a proferir palavras que não seriam normalmente uso).

• Não especifique uma passagem exata de tempo, salvo prova visual indiscutível suporta. Explicação : Diga "noturna", "Explicação não naquela noite," a menos que possam provar a partir de evidência visível de que é aquela noite. Para fazer o contrário está essencialmente para o público.

• Descrições exaustivas - dando, por exemplo, formação para a produção ou definições de termos - pode ser fornecida sempre que possível, mas devem limitar-se a produção realmente na mão.
Explicação: O chamado E-descrição (uma má escolha de palavras: Será que isso significa "descrições electrónica"?) permitem pausar o programa e ouvir muito mais detalhe do que uma reprodução em tempo real da produção permitiria. Na descrição de teatro, o descritor, muitas vezes discutir o elenco, a apresentação do teatro, e define antes da performance começa realmente. No entanto, você não pode recapitular episódio da semana passada de uma novela, por exemplo, você não pode ver o episódio da semana passada, e você pode descrever apenas o que vê.




-Estúdio:
Mesa de corte, dois mini dvs montadas em tripés, iluminação com calhas de fluorescente, e computador, tanto para editar como para mandar ao vivo para empresa de tv a cabo.
Tem o cenário, funcionário para editar e outro para cuidar das câmaras no estúdio, fora a equipa externa.




-Exterior:
No Homem, a associação entre som e imagem é, desde muito cedo, estabelecida a partir do contacto com o meio exterior e «naturalizada» pela aprendizagem.
Quando a técnica somente permite reproduzir a ilusão do movimento visual, como na época do cinema mudo, nem por isso a componente acústica deixa de estar presente nas salas de projecção. A matéria sonora é de tal modo expressiva, variada, plástica, que transforma qualitativamente a experiência sensorial e cognitiva dos espectadores
Na era dos multimédia, o estudo dos modos artificiais de organização de imagem e de som adquire primordial importância, mobilizando a atenção de diversificadas áreas científicas, artísticas e profissionais. Deste modo, as páginas que vão seguir-se pretendem ser uma muito breve e parcelar introdução ao fenómeno sonoro como parte integrante do sistema audiovisual. Este é definido como uma unidade que engloba diferentes subsistemas e códigos, que se harmonizam mediante a transformação técnico-retórica.
Após a identificação dos subsistemas constituintes, a nossa atenção recai, naturalmente, sobre vários aspectos relacionados com o subsistema sonoro: percepção auditiva e mecanismos de escuta, destacando o papel da aprendizagem no reconhecimento das formas acústicas; funcionalidade dos componentes - palavra, música, sons - e manipulação técnico-retórica; relações contraídas pelos subsistemas expressivos. Por fim, na conclusão, reafirma-se o conceito de sistema audiovisual como superação qualitativa dos seus componentes.

• Descrever a linguagem do público e não à produção.
Explicação: Um programa com segmentos em Francês e Inglês devem ser descritos em Inglês em uma estação de televisão de língua Inglês. A produção em espanhol com legendas em holandês deve ser descrito em holandês em uma estação de TV holandesa, embora o som ambiente não é em holandês. Verdadeiramente programas bilingues nas estações verdadeiramente bilingue são raros e, nesses casos, o descritor ainda cumprir com este princípio, descrevendo em qualquer dessas línguas (ou mudar de um para outro).





-O voz-off:
A locução em voz off deverá ser efectuada em simultâneo com a gravação vídeo, caso contrário seremos confrontados com outro tipo de problemas que o equipamento amador só muito dificilmente conseguirá resolver.
Um aspecto a observar é o de que nunca se deve cortar um discurso a meio, mesmo que se pretenda continuá-lo posteriormente. Torna pouco perceptível a lógica da mensagem e pode provocar um desagradável efeito no espectador.



-Sincronismo áudio/vídeo:
Áudio para sincronização de vídeo (também conhecido como sincronização de áudio e vídeo, audio / video sync, AV-sync, sincronia labial, ou pela falta dela: erro de sincronia labial, retalho labial) refere-se à relação tempo de áudio (som) e vídeo (imagem) peças durante a criação, produção, pós (mistura), transmissão , recepção e processamento de back-play. Quando o som e de vídeo têm um timing relacionados causa e efeito , AV-sync pode ser um problema em televisão , videoconferência , ou filme .
Digital ou analógica de áudio e vídeo córregos ou arquivos de vídeo geralmente contém algum tipo de sincronismo AV sincronização explícita, quer sob a forma de vídeo entrelaçado e dados de áudio ou explícito em relação a tempo de carimbo de dados. O tratamento dos dados deve respeitar o timing dados relativos por exemplo, por que se estende entre ou interpolação dos dados recebidos. Se o tratamento não respeitar o erro AV-sync, aumentará sempre que os dados se perdem, por causa de erros de transmissão ou por causa da falta ou mis-timed processamento.



-Sonoplastia:
Sonoplastia é todo tipo de ruído ambiente, tiros, tombos, animais e até gritos. Existem pessoas que perdem seu tempo gravando estes sons, havendo até CDs só de sonoplastia.
O registro em vídeo é interessante à medida que libera o pesquisador da tomada incessante de dados, que são, inevitavelmente, incompletos, e permitem a fusão entre os comportamentos verbais, posturais e outros. O vídeo pode ser um elemento importante na análise do trabalho, mas os registros devem poder ser sempre explicados pelos resultados da observação paralela dos pesquisadores.
Os registros em vídeo permitem recuperar inúmeras informações interessantes nos processos de validação dos dados pelos operadores. Essa técnica, entretanto, está relacionada a uma etapa importante de tratamento de dados, assim como de toda preparação inicial para a coleta de dados (ambientação dos operadores), e uma filtragem dos períodos observáveis e dos operadores que participarão dos registros.
Alguns indicadores podem ser observados para melhor estudo da situação de trabalho (postura, exploração visual, deslocamentos etc).




4.Técnicas de registo de vídeo

A gravação de vídeo prazo "refere-se a armazenar um sinal de vídeo (de informação destinado a especificar uma imagem em movimento) em um meio de gravação, tais como fita magnética, disco óptico, ou memória de computador. Os sinais de vídeo têm larguras de banda muito maior &NA; 65 MHz) do que os sinais de áudio (&NA; 20 kHz), e, portanto, envolvem uma gravação mais complexos e de tecnologia de reprodução.





Gravação transversal
A técnica de gravação transversal é baseada no conceito de rotação da cabeça em simultâneo com o movimento transversal da fita sobre a cabeça. A cabeça gira a uma velocidade de 14.400 rotações por minuto, a gravação de uma faixa que ziguezagues ao longo da fita e dá uma escrita eficaz da velocidade de 38 metros por segundo. Neste método, uma única imagem é dividida em 16 segmentos. Todos estes segmentos são então gravados de forma linear para a fita magnética.




Gravação helicoidal
Gravação helicoidal permite a velocidade linear da fita-se a ser reduzida, aumentando a velocidade de gravação. Em vez de uma única gravação de cabeça, duas cabeças são fixados diametralmente em um pequeno tambor rotativo. A fita magnética envolve o tambor enquanto ele se move para a frente, assim, tanto a cabeça ea fita estão se movendo na mesma direcção. Este cilindro é inclinado em um ângulo, o que faz com que as cabeças de percorrer a fita magnética em trilhas inclinadas. Mais uma vez o comprimento de uma faixa que é muito mais do que o comprimento da fita for atingido.
Para máximo aproveitamento da fita magnética, pelo menos, duas cabeças são essenciais. As duas cabeças são definidas no tambor de modo que suas aberturas estão em um ângulo de 6 º mais ou menos a partir da posição "zero". A posição “zero” é definida como o ângulo recto com a direcção da rotação. Este ângulo é chamado ângulo azimutal, e este tipo de gravação também é referido como a gravação de azimute. O sinal de positivo e negativo nos ângulos que as duas cabeças de identificar as suas próprias faixas, enquanto a reprodução de sinais de vídeo. Ao contrário de gravação transversal, o campo de imagem é dividida em dois segmentos e cada segmento é registada por cada cabeça. Assim, em uma rotação do tambor, um campo de imagem é totalmente escrito.



-Composição:
A composição das imagens tem simplestemente a ver com a disposição dos elementos da cena de modo a comunicar a nossa mensagem eficazmente, ao mesmo tempo que se procura obter uma imagem agradável e bem equilibrada.As imagens podem ser alteradas, o enquadramento usado em video tem propoções fixas.Tem uma relação de três partes em altura para quatro em largura, e quaisquer que sejam os elementos do plano (curvas, verticais, horizontais ou diagonais) devem sempre caber neste enquadramento.Sempre que defenimos um plano, devemos jogar com vários elementos da composição,deslocando a objectiva ou a posição da câmara , de modo a mostrar os temas de uma forma mais eficaz.








5.Softwares de edição de vídeo

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MainActor v5.5
O MainActor é um software profissional (proprietário) para trabalhos com edição de vídeo. Possui interface e operacionalidade semelhante ao Adobe Premiere (baseada em trilhas de audio e vídeo).
A captura de imagem pode ser extraída através de câmaras de vídeos digitais via firewire sem nenhuma dificuldade. Sem contar na interface simples e amigável.
A renderização dos efeitos são processados em segundo plano e a preview é executado em tempo real. Uma grande opções de efeitos, transições e demais recursos para edição de vídeo profissional fazem parte do pacote.

Adobe Premiere Pro 1.5
Ferramenta sofisticada e cara para criação e edição de vídeos digitais não lineares de alta qualidade. Possui ferramentas para realizar edição em tempo real, garantindo o controle preciso de todos os aspectos de produção, com performance espectacular no Windows XP.


Pinnacle Studio 9.3
Solução para edição de vídeo que fornece todas as ferramentas necessárias. Simplesmente capture o vídeo e utilize seus recursos profissionais de edição, que incluem transição de cenas, efeitos de títulos e efeitos de movimentação acelerada ou reduzida para criar seus filmes. Após editar seu vídeo, você poderá gravar seus filmes para CDs ou DVDs. O programa: Importa música de fundo de arquivos MP3 ou diretamente de CDs de áudio; Grava sua voz (narração); Cria faixas de áudio personalizadas na duração precisa de seu filme; Captura e edita vídeo de filmar digital DV, Digital8 ou MicroMV; Captura e edita vídeo de filmar analógica SVHS-C, VHS, SVHS, VHS-C, ou 8mm; Captura e edita vídeos MPEG com qualidade de DVD de filmar DV ou Digital8; Importa e edita arquivos MPEG-1 e MPEG-2; Possui recursos avançados de linha do tempo para edição quadro-a-quadro; A janela Preview exibe o resultado da edição imediatamente; E muito mais.

06/05/10

Criação de uma imagem gráfica-Divulgação da empresa Jefatel

Tipo de objectos gráficos:
1.Flyer
2.Cartaz
3.Brochura(parte da frente e parte de dentro)
4.Embalagem
5.Bussiness Card

Imagens do trabalho realizado:

1.Flyer




2.Cartaz





3.Brochura

Parte da frente:

Parte de dentro:




4.Embalagem

5.Bussiness Card


04/02/10

Módulo 9: Técnicas de narração

1.A narração:
1.1 A interpretação
1.2 As estruturas narrativas
1.3 O enredo
1.4 O narrador

2.Guião:
2.1 O argumento documental e de ficção
2.2 A adaptação literária
2.3 A sinopse
2.4 O guião por cenas
2.5 A planificação
2.6 O guião técnico na rádio, Tv, no cinema e na internet

26/01/10

2.Guião

2.1 O argumento documental e de ficção
O guião é elaborado através das diferentes fases, a que passo a enumerar. Acontece por vezes que alguma destas fases seja anulada; outras vezes, pode suceder também que se façam várias tentativa em apenas uma delas.
Para cada uma das fases, faz-se arbitrariamente menção a um certo número de páginas, claro que estes números devem ser apenas tomados como orientação e não como regra geral.




2.2 A adaptação literária
Trata-se de uma exposição mais vasta do tema, semelhante à forma de um conto. Quando for necessário o diálogo para que progrida o entrecho ou para dar a conhecer facetas de uma determinada personagem, o texto é mencionado entre aspas, como na literatura, e não se separa, como acontece na peça de teatro ou no guião cinematográfico.



2.3 A sinopse
Trata-se de um breve resumo do assunto, o qual pode ser de grande utilidade quando se pretender vender a ideia a executivos ocupadíssimos.
Alguns autores têm alguma dificuldade em tentar resumir aquilo que não foi escrito na sua totalidade. Quando se trata de um guião adaptado de um romance ou de uma obra teatral, esta sinopse desempenha uma tarefa útil para o realizador, pois especifica uma linha selectiva da continuidade




2.4 O guião por cenas
Qualquer que seja o grau em que o realizador haja estado implicado nas cinco primeiras fases da preparação do guião, é fundamental e necessário que tenha consciência do papel decisivo que lhe compete desempenhar nesta etapa e nas subsequentes. Consiste basicamente em converter a sequência dialogada em algo bastante semelhante ao plano geral. A cenas principais são unidades de acção autónomas, um pouco como nas cenas de Shakespeare, mas, quanto à duração, esta poderá abrangir um par de segundos, 10 minutos, ou ainda mais.
Nesta fase, ainda não se dividem as cenas em grandes planos, planos longos, etc. O guião por cenas pode servir inicialmente como documento de trabalho para as fases iniciais de casting, concepção de produção, calendarização (desde que não tenha sido imposta previamente), e na orçamentação.




2.5 A planificação
A planificação dependerá exclusivamente do método de trabalho do realizador. É provável que alguns comecem por dividir cada cena em todos os planos concebíveis e cheguem assim à primeira tentativa do plano de montagem. Outros, simplesmente, dedicam-se a refinar e aperfeiçoar o guião por cenas ou sequências, sem o dividir em planos.



2.6 O guião técnico na rádio, Tv, no cinema e na internet
O guião técnico aparece, devido a pressões externas ou a novas «inspirações» da parte dos realizadores, pode haver várias versões finais. Mesmo quando já iniciou a filmagem, muitas vezes ainda se fazem modificações. Uma medida habitual consiste em tomar nota num papel de cor diferente das novas correcções que vão sendo feitas, o que conduz frequentemente a que os guiões se assemelhem a um arco-íris uma vez terminada a filmagem.

Tv e no cinema:
A primeira e mais evidente diferença é que na linguagem audiovisual toda a informação deve ser visível ou audível. A literatura, que a todo momento nos remete ao fluxo de consciência dos personagens, pode utilizar todas essas palavras. Mas não necessariamente precisa utilizar todas essas palavras, o que faz com que alguns textos sejam muito mais facilmente adaptáveis do que outros. Cada um de nós, leitor, imaginou a sua própria cena, o escritor nos informa apenas aquilo que ele julga ser necessário, o leitor imagina todo o resto.
Já os cineastas - e os roteiristas - precisam fazer grande parte do trabalho do leitor.
O cinema, como a música, é uma forma de expressão em que o tempo de apreensão das informações é definido exclusivamente pelo autor. Cada um de nós estabelece o próprio ritmo de leitura. Cada um de nós passa o tempo que quiser observando um quadro.
A ordem em que as informações são liberadas no cinema ou na literatura são inteiramente diferentes




Na rádio:
1. Existe desde o princípio uma preocupação especial, mas não exclusiva, com os temas ligados à rádio. Provavelmente por uma questão profissional e afectiva, mas também porque a rádio não tem merecido (nomeadamente em Portugal) uma discussão proporcional ao seu impacto na opinião pública;
2. O blogue pode alojar outras ferramentas que o servidor permita, como arquivos, mas também textos suplementares ou formas de melhorar/aproximar as relações com os leitores (por exemplo, agregadores);
3. O blogue não tem fotos nem imagens colocadas directamente (só as que resultarem das diferentes ligações), da mesma forma que não é um fotoblogue ou videoblogue; ocasionalmente pode incluir ligações para gravações áudio (dependendo da capacidade de as alojar), mas é um espaço de escritas;
4. O “A Rádio em Portugal” referencia, da blogosfera, uma lista de blogues que tendencialmente produzem textos sobre o mesmo âmbito;
5. Haverá sempre um endereço de correio electrónico, com resposta garantida; a resposta pode ser pública (editada no blogue) ou privada (respondida pela mesma via);
6. Só muito excepcionalmente, poderão ser manifestadas posições pessoais marginais ao objecto;



Na internet:
As redes são essenciais para ambientes com múltiplos computadores para que seja possível compartilhar recursos, controlar e distribuir acesso à informações e à Internet, viabilizando um mundo de facilidades que não existiriam sem elas, seja com ou sem fio.

Guia Técnico de Redes de Computadores introduzirá o leitor nos conhecimentos profissionais necessários para quem deseja trabalhar com redes de computadores ou montar sua própria rede, e seu conteúdo inclui:

- Como montar cabos de rede
- Como compartilhar uma mesma conexão de Internet entre vários computadores
- Como configurar uma rede com múltiplas estações de trabalho e servidores
- Como utilizar os principais recursos de rede do Windows Vista
- Como fazer uso das principais ferramentas do novo Windows Server 2008



24/01/10

1.A narração

1.1 A interpretação
A interpretação da narração é um processo de exteriorização, é uma atitude objectiva e baseada na sucessividade, onde relata acontecimentos reais ou fictícios que se sucedem no tempo. A narração tem por objectivo contar uma “história”, original e/ou vivida por personagens (individuais ou colectivas).



1.2 As estruturas narrativas
A estrutura da narrativa é constituída por três acções: Intriga, Acção principal e Acção secundária.
• Intriga: É um conjunto de acontecimentos que se sucedem, segundo uma casualidade, com vista a um desenlace. A intriga é uma acção fechada.
• Acção principal: A integra é um conjunto de sequências narrativas que fala de coisas com maior importância ou relevo.
• Acção secundária: A sua importância define-se em relação à principal, de que depende, por vezes, relata acontecimentos que tem menor relevo.

A narração consiste em arranjar uma sequência de factos na qual as personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na acção que envolve personagens, tempo, espaço e conflito.
Os seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo.
Estrutura: - Apresentação; - Complicação ou desenvolvimento; - Clímax; - Desfecho.



1.3 O enredo
O enredo é o corpo da narrativa, é aquilo que dá sustentação à história, ou seja, é o desenrolar dos acontecimentos. Geralmente, o enredo está centrado num conflito, responsável pelo nível de tensão da narrativa; Pode haver um conflito entre o homem e o meio natural ou entre o homem e o meio social, até chegarmos a narrativas que colocam o homem contra si próprio .




1.4 O narrador
Existe 3 tipos de narrador:
• Narrador heterodiegéticoé uma entidade exterior à história; tem uma função meramente narrativa; relata os acontecimentos.
• Narrador homodiegético — é uma personagem da história que revela as suas próprias “vivências” (não se trata do protagonista da história).
• Narrador autodiegético — o narrador participa na história como protagonista, revelando as suas próprias “vivências”.



04/12/09

Módulo 8-Desenho gráfico I

Constituido por:
-> Narrativa(estruturas da narrativa)
->Narratividade
->Estrutura de um filme
->Não lineariedade
->Narrativa não-linear
->Narrativa de Hiper-texto
->Hiper narrativa
->Hiper-Média

Hiper-média

A hipermédia é a fusão do hipertexto e da multimédia. A junção dos dois torna a maior soma das partes. A combinação de multimédia com hipertexto dá lugar a um paradigma que organiza a informação que ainda é mais orgânica para as nossas mentes, porque mi matiza a capacidade das nossas mentes para associar e organizar a informação multissensorial.
O hipermédia permite ligações com textos, imagens, sons e vídeos. O que possibilita de tal forma o autor para fornecer, um ambiente não linear e aberto, o melhor mix media para comunicar uma dada mensagem ou efeito.





Narrativa de hiper-texto

Narrativa de hiper-texto:
O hiper-texto é visto de forma difusa por diversos campos da comunicação, assim como Hipermídia, que também sofre alterações conceituais constantes. O hipertexto é validado por seu dinamismo, interdeterminabilidade, transitoriedade, maneabilidade e funcionalidade. Como extensão da noção de texto hipertextual incluiu informações visuais, sonoras, animação e outras formas de informação.




Hiper narrativa:
O cinema interactivo narrativo premite aos usuários o deslocamento para pontos diferentes, numa narrativa o desenvolvimento da película tem diferentes trajectories da narrativa da película.
A teoria narrativa da película construtivista cognitiva mantêm que as películas narrativas profundamente sustentem a atenção dos visores/ouvintes desde modo permite que construam as narrativas coerentes que conduzem ao fechamento. Isso porque as formações audiovisuais sincronizadas ou de outra maneira coerente são um estilo de edição contínuo total, as construções espacial são arranjadas em torno da lógica da sucessão narrativa e o fechamento têm trupes tornados de artificiais maciços populares da película.

Não lineariedade e Narrativa não linear

Não lineariedade:
Não-lineariedade refere-se a todas as estruturas que não apresentam um único sentido. A estrutura apresenta múltiplos caminhos e destinos, e desenrolam-se em múltiplos finais.



Narrativa não linear:
O tempo e o espaço não esconde-se, desenvolve-se assim uma antecipação de saltos, retroactividades e cortes que fazem deste modo corrupções no espaço e no tempo que de tal modo se desenvolve as acções. O tempo cronológico mistura-se ao psicológico, as durações e as vivencias misturam-se com o das personagens. O espaço mistura-se aos espaços interiores (memoria e imaginação das personagens)


Estrutura de um filme

A estrutura de uma narrativa é a forma de como ela é construída, ou seja, é organizada com o andamento do trama.
Modo narrativo
o Épico – É narrado por meio de sequência de eventos (episódios)
o Lírico – É narrado por meio da linguagem verbal em harmonia com a música ou a musicalidade das palavras
o Dramático – O narrado apresenta por um meio da representação/interpretação
Eixo dramático
• Clímax –
É o ponto mais alto drama ou a tensão da história, a partir do qual o drama se desfaz e se encaminha à resolução;
• Premissa
• Desmedida - A acção que se provoca equivoca e aparece a peripécia
• Peripécia – É a mudança do destino da personagem
• Reviravolta




Narrativa e narratividade

Narrativa:
A narrativa é apresentada em prosa, mas também pode ser em verso. O texto narrativo é um processo de exteriorização, ou seja, uma atitude objectiva e baseada na sucessividade.

Estrutura da Narração
A acção da narrativa é constituída por três acções: Intriga, Acção principal e Acção secundária.
Intriga: É a acção de um conjunto de acontecimentos que sucedem, através de de um princípio de casualidade, com vista a um desenlace. A intriga é uma acção fechada.
Acção principal: É um conjunto de sequências narrativas que dão maior importância ou relevo.
Acção secundária: É importante porque define-se a uma relação que é a principal, que depende, algumas vezes e também relata acontecimentos de menor relevo.
A narração consiste em arranjar uma sequência de factos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na acção que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Os seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo. Desta forma, o texto narrativo apresenta uma determinada estrutura: - Apresentação; - Complicação ou desenvolvimento; - Clímax; - Desfecho.



Narratividade:
A narratividade exerce uma força modalizante na narrativa porque a conduz a uma integração do histórico-social. Então, os textos são de diferentes épocas e foram lidos em diversas histórias e pelas diferentes classes sociais, podendo dizer-se que a narratividade de cada texto determinará a sua recepção pelo variado público. A narratividade deve ser entendida como uma qualidade do discurso reconstrutor desse universo e ser actualizada pelo processo da leitura.


Sinopse do filme "Osmar,a primeira fâtia de pão de forma" no cinanima-Espinho

Produzido e realizado pelo:prof. Alexandre Machado
A animação, apresentada no evento durante a mostra Panorama Paulista, conta a história de Osmar, a primeira fatia de um pão de forma que não superou o fato de ter sido deixado na embalagem. Tentando amenizar seu drama, Osmar visita o doutor Croix Sainte. Na consulta o doutor pergunta sobre vários momentos da vida de Osmar, que relembra em flash-backs cada um deles, mostrando episódios que misturam drama e humor a cada relato do deprimido pão de forma.No final Osmar percebeu que o seu problema era não enfrentar os problemas.


Cena do curta de animação "Osmar, a primeira fatia do pão de forma"